domingo, 9 de outubro de 2011

Como gerir a Geração Y


Os nascidos entre 1980 e 2000 são conhecidos como “Geração Y“, nativos digitais. Eles são de conhecimento novo, ousado e focado na tecnologia.






A maioria deles, não hesita em deixar um trabalho em busca de novos horizontes. Não permitem que os horários de trabalho ocupem os espaços de lazer, dos estudos e da diversão.
É uma geração que não tolera reuniões nonsense onde ninguém decide nada, ou chefes que impõem reuniões após as 18 horas.
Mantê-los é um desafio, estão sempre abertos às mudanças e muito pouco ligados à rotina.

Isso se torna um problema para as organizações?

Além de certas características da cultura contemporânea, eu incluo os processos que acontecem com pessoas jovens no primeiro emprego. Onde é colocada em jogo uma dinâmica que pode ser chamada de crise do desejo: Já que o jovem se encontrava em uma estabilidade, no desejo de seus pais, sendo “filhos”.
Agora, com o trabalho, entrando em uma organização, sendo parte dela, e ocupando uma posição, devem assumir a responsabilidade tanto das suas tarefas como de sua independência.
Winnicott em “A tendência antissocial“, artigo de 1956 menciona que alguns jovens “… falam com amargura de sua incapacidade social e fracasso social. Consideram que não herdaram algumas qualidades para suportar as exigências e responsabilidades do mundo adulto…”.
No mesmo sentido, Vila afirma que “O inconformismo do adolescente moderno, seu plano de vida para se tornar uma pessoa inserta na época, deu lugar a jovens regularmente insatisfeitos e errantes com uma biografia biológica feita para funcionar em um presente contínuo.”.

Facilitar a comunicação será um primeiro passo

Trabalho em equipe e por objetivos, onde o trabalho dos funcionários seja potenciado.  Considerar a diversidade. Ser capaz de torná-lo um bom intercâmbio. Isso vai acentuar um bom clima e estabelecer o respeito em todos os relacionamentos.
Proporcionar processos de formação que sejam realmente úteis em assuntos que são interessantes e necessários para eles a nível organizacional e que eles se sintam como tal.
Aproveitar, apoiar e contribuir para a sua alta criatividade, fornecer as ferramentas para isso e levar em conta o seu tempo. Levar em conta que seus processos de operação são um benefício e não uma dificuldade.
Devemos ter em mente que os funcionários jovens priorizam: O bom clima, algumas horas, o aprendizado contínuo, um ambiente informal, a participação, sentir-se parte da celebração e “chefes” bons.
Todas essas variáveis ​​tornam-se um desafio para as organizações e líderes.

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